Páginas

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Puerto Madryn - A cidade

Salar grande

Saímos de Rio Gallegos mais ou menos às 20 horas e chegamos em Puerto Madryn no dia seguinte às 14 horas.Uma longa viagem de ônibus que não chega a ser tão cansativa devido ao conforto da primeira classe, cujas poltronas reclinam 180 graus mas, sobre isso falarei em outro post.
Puerto Madryn está localizada na Província de Chubut e embora seja litoral, por aqui continua muito, muito frio.
Esperávamos encontrar uma cidade bem pequena mas ao contrário, nos deparamos com uma cidade relativamente grande.Segundo o motorista do taxi que nos levou para a Hosteria Los Troncos nos informou que  a cidade tem 90 mil habitantes mas que até seis anos atrás esse número era de 60 mil.
A quantidade de turistas estrangeiros  é enorme e o principal motivo é a Penísula Valdéz, um santuário ecológico onde podemos ver de perto as baleias franco austral, assim como também a Reserva de Punta Tombo, uma das maiores pingüineiras do mundo.
Madryn está cheia de hotéis, hostels, hosterias e restaurantes mas, eu indico o restarante El Colono por dois motivos: primeiro por ser um dos poucos que aceitam cartão de crédito ou débito e segundo porque se come muito bem sem gastar uma fortuna, com a vantagem de ficar bem perto da Av Costaneira (como eles chamam aqui). Jantamos muito bem; os pratos são deliciosos, tomamos vinho, água e pagamos apenas 98 pesos, o equivalente a aproximadamente 50 reais.
Outro lugar que fomos foi em um café/bar chamado Iguana, onde tomamos um ótimo café e comemos uma panqueca com recheio de doce de leite que é simplesmente uma perdição. Ainda bem que dá para duas pessoas, assim o pecado fica menor,rsrs
Esse é um bom lugar para se fazer um lanchinho.
Agora, se o que você procura é um restaurante pra lá de especial, vá ao Sotavento. Ele fica em frente ao mar portanto, tem uma vista de tirar o folêgo, inclusive o graçon nos falou que muitas vezes dá para avistar a baleias sem sair da mesa. Tudo isso sem falar do clima romântico do lugar que tem uma decoração de muito bom gosto e onde cada mesa tem uma rosa vermelha e luz de velas. Claro que oferecendo tudo isso os preços são mais elevados porém, nada comparado ao Brasil.
Eu pedi uma merluza negra com legumes,  marido pediu uma truta salmonada com batatas; também pedimos um excelente Chardonay  para acompanhar e uma entrada da qual não me recordo o nome e mais: água, tiramsu de sobremesa e um cafezinho para arrematar.Tudo saiu 180 pesos ( Essa foi a nossa refeição mais cara).
No final do jantar, ainda foi oferecida ao meu galã uma rosa vermelha que ele me deu de presente. O que mais posso querer da vida? Tudo perfeito nesse jantar!
Com tudo isso é quase certo que voltarei ao Brail com uns quilinhos a mais pois, ainda nem falei dos alfajores, dos chocolates e de outras coisinhas mais.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

El Calafate - Último dia

Nosso último dia em El Calafate já nos deixou com um gostinho de quero mais!
Embora a cidade seja bem pequena (tudo acontece na Av Libertadores, a principal avenida) ela é uma graça, assim como é também ponto de partida para o Parque dos Glaciares, e é quase que uma parada obrigatória para quem vem à Patagônoia, para quem vai até Ushuaia ou mesmo para El Chlatèn.
Acordamos cedo, arrumamos as malas pois, o nosso ônibus para Rio Gallegos saiu às 14h e de lá tomamos outro ônibus da Andesmar para Puerto Madryn, a nossa próxima parada.
Quando estávamos terminando o noso café da manhã, tivemos a grata surpresa de perceber que estava nevando e foi assim que partimos, debaixo de neve e um frio de doer nos ossos.
Na noite anterior a nossa partida

El Calafate - Passeio El Galpon

Terceiro dia em El Calafate fizemos um tour rural em El Galpon, uma fazenda de criação de ovelhas cujo custo foi de 217 pesos por pessoa, totalizando assim 434 pesos para o casal.
O passeio inclui um chá das cinco e um jantar, além de uma visita guiada pela fazenda e apreciação do processo de tosquia das ovelhas das quais são retiradas entre 3 e 5 quilos de lã de cada uma e essa lã é exportada para a europa e para a china ao custo de 5 dólares o Kg, a lã da ovelha de raça Merinos que produz uma lã muito fina.
O passeio estava agendado para as 17:00h e às 18:30 eles ainda não tinham aparecido na hosteria para nos buscar conforme combinado. Quando a dona da hosteria ligou para lá, eles simplesmente alegaram que haviam esquecido de nos incluir na lista dos visitantes então, enviaram um táxi para nos levar diretamente até o "Galpon". O motorista do taxi era um boliviano muito simpático e consversador, mas simplesmente voava a 140 por hora o que me deixou  um tanto assustada mas, ainda assim chegamos bem ao nosso destino.
O lugar é bem bonito. Logo de imediato, nos serviram o chá das cinco que à essa altura já tinha se transformado em chá das sete,rs. De qualquer maneira, tivemos a impressão de que ainda era dia tendo em vista que aqui, só anoitece por volta das 21 horas.
Logo após o chá, uma atendente veio nos cobrar os 443 pesos ao que questionamos e pedimos um desconto por conta do ocorrido e embora eles não tenham concedido o desconto, nos deram champanhe(uma taça) após o jantar no qual foi servido um bufe (coisa rara por aqui) com cordeiro assado.
Embora o passeio seja interesante, achamos que o custo benefício não compensa pois, eles cobram  muito caro pelo que oferecem.
Ao final do jantar tem uma apresentação de dança folclórica e outra de tango (com os mesmos dançarinos) porém o show é rápido e bem menos glamouroso do que eu esperava.
                           
Related Posts with Thumbnails

Viajam Comigo

Leve-me com Você