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domingo, 22 de agosto de 2010

Hospedagem em Gonçalves

Caros leitores e amigos, considero uma boa hospedagem como parte fundamental de uma viagem, mas quando falo em boa hospedagem, não me refiro a hotéis luxuosos nem pousadas cujo nome é quase uma grife na rede hoteleira. Claro que também não tenho nada contra estes,  mas como viajo sempre por conta própria,  sendo bancada pelo meu próprio bolso, prefiro me hospedar em lugares mais simples, que tenham preço justo, porém sejam achonchegantes, limpos e onde eu seja bem atendida. Sim. Considero o bom atendimento algo fundamental e por isso que estou fazendo esse post sobre a  pousada na qual me hospedei em Gonçalves, no último feriado de Corpus Christi.
Nessa pousada me senti como se estivesse em minha própria casa de campo, pois o seu proprietário, o senhor Valdinei, sua esposa e sua  mãe nos receberam como se fizessemos parte da família.
O lugar, como já viram no post anterior, é encantador, e a pousada em questão possui quatro chalés, totalmente independentes, equipados, com roupa de cama, cobertores, travesseiros, redes, acessórios de cozinha, lenha para o fogão ou para a lareira, churrasqueira,  enfim, tudo que alguém necessita para uma estada feliz e tranquila. A única coisa que precisamos levar são os alimentos. Mesmo assim, poderá deixar para comprar tudo em Gonçalves mesmo, pois o preço lá, não é muito diferente dos hiper mercados em São Paulo, não.
Chegamos lá à noite e, mesmo assim, o caseiro veio nos receber para saber se precisaríamos de ajuda para acender a lareira ou o fogão à lenha.
No dia seguinte pela manhã, encontramos leite, ovos e o delicioso queijo mineiro pendurados em um gancho ao lado porta. Um mimo dispensado pelo proprietário para os seus hóspedes. Todos os outros dias recebemos ovos e leite, e se vocês pensam que tudo isso teve um custo adicional, que estava embutido no preço, estão enganados. É tudo gentileza dos proprietários, que ainda colocaram à nossa disposição o seu pomar, onde pudemos colher frutas no pé e fazer sucos naturais, para acompanhar nossos almoços.
 
Depois de termos passados dias insequecíveis no friozinho das montanhas e ficado tão bem instalados assim, é impossível não querer voltar lá.
Quero que saibam que não estou ganhando nada para fazer a propaganda da Pousada Morada do Luar. Simplesmente gosto de compartilhar experiências que para mim foram muito boas e essa foi uma delas.
Caso desejem maiores informações é só entrar no  site http://pousadamoradadoluar.com.br/

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Gonçalves - Minas Gerais


Gonçalves é um pequeno município do sul de Minas Gerais, um pequeno lugarejo encravado na Serra da Mantiqueira, entre Campos do Jordão (São Paulo) e Monte Verde (Minas). Possui apenas 4.121 habitantes, sendo que  destes, somente 1.054 moram na zona urbana.

Por que ir a Gonçalves?
 Por muitas razões. Entre elas eu destaco os seguintes motivos que valem a viagem para esse  acolhedor e simpático lugar.  
1) Para descansar, longe da loucura dos grandes centros urbanos, recarregar as energias.
2) Para apreciar a paisagem que é simplesmente deslumbrante. Turismo contemplativo de primeira.
3) Para curtir o frio das montanhas no aconchego de um chalé com lareira, de preferência namorando.
4) Para praticar esportes como bóia-cross, rapel, bike, fazer caminhadas.
5) Para se deliciar com a magnífica cozinha mineira em um dos restaurantes locais.

O que tem lá de atração?
A própria natureza é a maior atração
1) Mirante do Cruzeiro - 1.488m
2) Pedra do Barnabé
3) Pedra Bonita
4) Pedra São Domingos - 2.050m de altitude (pode ser alcançada de carro ou caminhada)
5) Pedra do Cruzeiro - 1.152m de altitude, tem uma pequena capela no topo.
6) Casa de Pau a Pique - uma das casas mais antigas da região. Excelente para quem gosta de fotografia. 
7) Cachoeira do Simão - Uma queda d´água com 7 metros de altura, caindo em dois seguimentos.
8) Cachoeira das Sete Quedas - aceso por ctrilha leve.
9) Pedra Chanfrada - caminhanda de 40 minutos entre a  mata nativa e as araucárias.
10)  Pedra do Forno
11) Cacheira das Andorinhas -  embora não tenha trilha demarcada, o acesso é muito fácil. Basta chegar ao centro da cidade e seguir  por 2 Km sentido bairro Martins.

Quando ir a Gonçalves?
Em qualquer época do ano será um passeio agradável.O inverno porém, é o melhor período já que trata-se de um lugar montanhoso, o frio é um dos charmes do local.
Segundo informação obtiva com um nativo, o mês menos recomendável para se fazer a viagem é janeiro já que chove bastante e como das 30 pousadas da região, apenas 4 estão na zona urbana, sendo que a maioria absoluta econtra-se no alto das montanhas, fica meio complicado subir, caso você não tenha um veículo com tração nas 4 rodas ou com um motor potente.
 O que levar nessa viagem? 
 Antes de tudo leve a  vontade de se aventurar no turismo ecológico, mas é prudente também, levar agasalhos (no inverno faz muito frio, muito mesmo),leve máquina fotográfica, um violão, algumas garrafas de vinho e boa companhia. Assim sendo, sua viagem, certamente, será insequecível.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Morretes - Paraná

Morretes é uma pequena e charmosa cidade da região litorânea no Estado do Paraná.Sua população, segundo o senso do ano 2000, era de 15.275 habitantes, sendo que destes, 7.153 encontra-se na zona urbana.
Embora o forte do lugar seja o turismo rural e turismo de aventura, é também  mais uma opção de passeio para quem está na capital paranaense.
Podemos chegar lá de três maneiras: tomando o trem turístico, do qual falo em post anterior, de ônibus ou de carro. No dia que resolvemos explorar a cidade, fomos de carro, alugado em Curitiba, e seguimos pela Estrada da Graciosa com seus 33 Km de curvas, paralelepípedos e paisagens floridas na encosta. Uma linda viagem!
Morretes fica distante de Curitiba 74 Km; de Antonina são 15 Km e de Paranaguá são 43Km.
Como as distâncias são pequenas, vale muito a pena conhecer também Antonina e Paranaguá, caso esteja com tempo suficiente.
O casario colonial,  bem preservado, é um deleite para quem gosta de fotografar arquitetura.Suas ruas e praças, são bastante arborizadas, a feirinha e as lojas de artesanato são ótimas porém, o meu destaque vai para, inúmeros e bons  restaurantes, onde o prato principal é o barreado.
 
O barreado é um prato típico paranaense, cujo segredo está no tempo de cozimento da carne, o que varia entre 15 e 20 horas.O cozimento é feito em uma panela vedada por uma massa de farinha de mandioca e água.
Essa maravilha de carne é servida acompanhada de arroz e frutas como banana, laranja e tem o jeito certinho de preparar a comida no prato, de modo que ele fique consistente mas não muito seco. Além do acompanhamento tradicional, eles servem também dois tipos de camarão, peixe frito e salada. Uma verdadeira farra gastronômica.
Como nunca tínhamos provado, o graçon fez questão de demonstrar como se prepara e, principlamente, de testar se o barreado ficou no ponto certo. De que maneira? Virando o prato em cima das nossas cabeças. Se não cair do prato, é porque ficou no ponto.
A minha sugestão é que você deixe para fazer  compras depois do almoço, uma vez que depois dessa "comilança" toda, o ideal é dar uma boa caminhada  para eliminar o excesso de calorias,rs.
Uma boa idéia para  depois das compras é sentar-se na praça principal, onde fica o coreto e curtir a apresentação dos músicos de rua, que estão sempre por ali.
O vídeo abaixo não ficou dos melhores pois, eu ainda estava aprendendo sobre o funcionamento da minha nova filmadora. Foi uma espécie de teste.
De qualquer maneira, dá para se ter uma idéia do "clima" musical da praça.


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