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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

San Martín de los Andes - Uma Jóia Encravada na Cordilheira dos Andes

San Martín de los Andes é uma cidadezinha linda de viver, encravada no meio da cordilheira, há aproximadamente 40 Km da fronteira Argentina com o Chile e sua principal fonte econômica é também o turismo porém, aqui o turismo é totalmente sustentável, explora toda a beleza do lugar sem prejudicar em nada sua ecologia.
Dizem que aqui é o paraíso das quatro estações já que todas elas são bem definidas mas eu senti muito frio agora em Novembro quando estive aqui....Rsrsrsrs. De qualquer modo, San Martín é um lugar para ser desfrutado em qualquer estação do ano e aqui o que não faltam são opções de lazer, para todos os gostos.
                          
Para os bons de garfo e de copo, bares e restaurantes excelentes estão espalhados por toda a cidade e aqui também, a boa gastronomia é praxe. Almoçamos em um restaurante super bonito, elegantemente decorado e pagamos apenas 50 pesos pelo almoço que inclui a entrada, a salada (buffe de salada....Finalmente!) e o famoso, delicioso bife de chorizo mas, como pedimos também dois refrigerantes, a conta ficou em 62 pesos.
                           
Para os amantes da natureza, dos esportes radicais, San Martín também oferece  diversas opções como: windsurf em suas lindas praias de lagos azuis e areia vulcânica, snowboard em montanhas geladas, trakking pelos seus bosques, banhos de cachoeira, raffiting, parapente, vulcões e muito mais.
Entre as atrações do lugar estão o Parque Lanín, onde está localizado o vulcão do mesmo nome e o Cerro Chapelco, famoso e moderno centro de esqui na região.
Como voces podem perceber, sobram opções de lazer, mesmo a  cidade sendo pequena (tem apenas 23 mil habitantes) o que a torna ainda mais atraente do ponto de vista ecológico.
                              
                                                      
                                 
Ir a Bariloche e não aproveitar para ir também a San Martín de los Andes chega a ser um pecado. Apesar dos 205 Km que separam uma cidade da outra e destes, 40 Km são percorridos em estrada de terra (ou rípio, como eles chamam aqui).

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Villa la Angostura - Na Rota dos Sete Lagos

Villa la Angostura é considerada uma das vilas mais bonitas da Patagônia e posso dizer que não é a toa pois, o lugar é realmente encantador.
A vila está localizada na província de Neuquén e é a porta de entrada para a Rota dos Sete Lagos. Embora pequena, ela tem importantes pistas de esqui em Cerro Bayo, uma gastronomia famosa, com seus pratos típicos como truta, cervo, javali defumado,chocolates de qualidade e além de tudo isso, está rodeada por uma paisagem exuberante.
Aqui é um lugar perfeito para quem deseja sessego, para quem quer descansar e para quem está a fim de namorar, longe da badalação de Bariloche ou até mesmo de San Martín de los Andes, que é bem maior do que Villa la Angostura.
Em 2001 a vila tinha pouco mais de 7.000 habitantes.Hoje a estimativa é de 12.000 habitantes mas todos os anos uma infinidade de turistas invade o local cuja economia gira em torno da industria do turismo
                           
A arquitetura é outro destaque da Vila. Ela é toda em estilo alpino, as edificaçações naõ ultrapassam 2 ou 3 andares e obrigatoriamente são construídos em sua maior parte usando materiais que são abundantes na região: madeira e pedra, o que torna essas edificações singulares
                         
                         

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Bariloche - Rota dos Sete Lagos

Em nosso terceiro dia na cidade de Bariloche resolvemos fazer o passeio pela famosa Rota dos Sete Lagos e posso garantir que ele faz jus a fama que tem pois, as paisagens são absurdamente lindas durante todo o percurso.
A princípio pensamos em alugar um carro para irmos por conta prórpia mas descobrimos lá que não compensa por dois motivos: primeiro porque a diária do carro mais barato custa exatamente o mesmo valor que pagamos em uma agência  de turismo ( 280 peosos para o casal) com a vantagem de nos buscarem no hotel, ter uma guia explicando tudo o que nos deixou livres, despreocupados para curtir a paisagem. O segundo motivo é que o percurso tem alguns desvios, a estrada é de terra e não tem sinalização, o que dificulta muito a vida de quem não conhece o lugar.
A rota começa oficialmente em Vila la Angostura e termina em San Martin de los Andes portanto 110 quilômetros mas, já saindo de Bariloche somos agraciados pela visão do belíssimo lago Nahuel Huapi  e daí por diante as paisagens que se descortinam aos nossos olhos são tão belas que emocionam.
Ao longo do trajeto fomos avistando animais, aves da fauna local como flamingos, guanacos que são parentes da lhama e vivem em grupos, o condor andino e muitos outros.
                             
                             
A paisagem  deslumbrante  não é composta apenas de lagos. Tem também rios, extenos bosques e picos nevados que emolduram o cenário de forma impressionante.
Para os mais corajosos e arrojados, a rota pode ser feita de bicicleta com uma parada em acampamento, durante à noite. Para uma aventura como essa não é necesário apenas coragem mas também é necessário excelente preparo físico, claro.
 
                           
Os lagos pelos quais  vamos passando chamam-se: Espejo, Correntoso, Escondido (que tem esse nome por motivos óbvios),Villarino, Falkner, Machónico e Lacar porém, ainda tem um que oficialmente não conta na rota mas está lá e é lindo tanto quanto os outros. Ele é o Pichi Traful.
Os cinco primeiros lagos citados aqui estão dentro do Parque Nacional e os dois últimos pertencem ao Parque Lanín (no sudoeste da província de Neuquén) da cidade de San Juan de Lanín.
                              
Na volta,  passamos pelo Vale Encantado que fica a 60 Km de Bariloche e possui as mais diferentes formas em suas agulhas de pedras vulcânicas. Outra paisagem deveras impressionante!
                             
                              

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bariloche - Cerro Catedral

Cerro Catedral pode até ser considerado clichê por algumas pessoas, mas é um dos clichês mais lindos que já conhecemos. Adorei estar lá!
Subimos de teleférico mas, não aqueles abertos, de cadeirinhas e sim em um bondinho com capacidade para 25 passageiros que é bastante seguro e não balança nem um pouco, diferente do que eu pensava.
Fomos ao seu lado sul cuja altura é de 2.338 metros  e a vista lá de cima é espetacular. Como se não bastasse a vista ainda fomos contemplados com neve ao chegarmos no "topo".
Esse é um passeio que nas agências de turismo local é vendido a 45 pesos por pessoa mas, ao chagar lá ainda temos que desembolsar 60 pesos por pessoa para subir de teleférico. Porém, não fechamos com a agência e fomos por conta própria de ônibus coletivo que pegamos no cntro e nos custou 24 pesos ( ida e volta para o casal) portanto, o passeio todo teve um custo de  144 pesos para o casal.
Ao descermos o frio era intenso e paramos em um café onde comemos um alfajor e tomamos um choconhaque  que custou 36 pesos para nós dois (uma mistura de chocolate quente com conhaque), algo muuuito bom e que cai bem demais com o fiozinho!
 
É um passeio que dá perfeitamnte para ser feito em meio período, a menos que o objetivo seja esquiar o que não nos arriscamos até mesmo porquê a pista de esqui para iniciantes estava fechada deivido ao vento e também porque teríamos que alugar roupas, sapatos e equipamentos especiais , investir em aulas e e não estávamos dispostos a arcar com esse custo.
                             
     
Certamente esse é um lugar que não dá para deixar de ir mas, a minha dica é: pegue um ônibus no centro da cidade e economize  66 pesos (já dá para um bom almoço ou jantar)O percurso dura aproximadamente 45 minutos e depois é só curtir a neve, como nós curtimos!
                           
                                          
 

              

Bariloche - Um Destino Obrigatório

San Carlos de Bariloche é, sem dúvida, uma parada  obrigatória para quem viaja pela Argentina.
Embora tanto se fale que aqui é um "reduto" de brasileiros, nós encontramos apenas um casal de Salvador que passava a sua lua de mel em um hotel em frente ao nosso, com quem batemos um papo de alguns minutos.De qualquer maneira, na temporada de inverno deve ser diferente pois, por aqui eles  também apelidaram Bariloche de "Brasiloche".
A cidade é  realmente linda, como já haviam me falado, tem chocolates deliciosos, ótimos restaurantes, bons hotéis, hosterias, hostels e pode ser desfrutada em qualquer época do ano poiis é bonita em qualquer estação. Durante o período em que estivemos na cidade, a temperatura estava muito baixa e até nevou um pouco, no dia que fomos ao Cerro Catedral.
A paisagem é de uma beleza inigualável com seus cerros e lagos. Por falar em lagos, para mim a maior riqueza de Bariloche está na beleza do Lago Nahuel Huapi, em cujas margens fazíamos caminhadas diárias no final das tardes. As ondas, causadas pelo vento forte, fazem com que o lago seja semelhante ao mar até porque, ele é imenso!
O nome Nahuel Huapi significa "ilha do tigre" em língua mapuche. Embora qui nunca tenha existido tigres, os mapuches confundiam o puma com o tigre e assim deram o nome ao lago, nome esse que faz referência ao formato da Ilha Vitória, a maior ilha do lago.
A prufundidade do lago é de 464 metros, tem 557 quilômetros quadrados e é compartilhado pelas províncias de Neuquén e Rio Negro (onde fica Bariloche).
Quanto a cidade, o maior destaque vai para o famoso Centro Cívico com seus lindos edifícios construídos em pedra e madeira. É nesse lugar que está a prefeirtura, o museu da patagônia e outros órgãos oficiais.
Durante o dia, percebemos um grande números de fotógrafos com cachorros da raça São. Bernanrdo que sutilmente(muito sutilmente) se aproximam das pessoas com o objetivos de fotografá-las a um custo de 10 pesos.
Outro edifício bonito, inteiramente construído com pedras e que certamente merece uma visita é a catedral da cidade.
Mas...Como ninguém é de ferro e precisa se alimentar, vamos falar um pouco dos restaurantes. Foi difícil conseguir conciliar os nossos horários com o horário que eles ficam abertos...Abrem por volta das 11h e fecham no máximo às 14h. Depois dissso, só reabrem às 20h mas, a notícia boa é que um bom almoço para duas pessoas sai mais ou menos por 70 pesos. Não existem aqui os famosos self service e nem também restaurantes com aspecto de "coisa barata". Todos são  bonitos e muito bem decorados portanto.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Gaiman - Província de Chubut

Essa é mais uma cidadezinha da Província de Chutbut. Gaiman tem  6 mil habitantes e foi fundada pelos galeses em 1874. O nome da cidade tem origem no nome de um lugar chamado Tehuelche, que na língua indígena significa dizer "ponto de rochas".
Aqui, acontece um festival galês no mês de outubro e o  idoma galês ainda é preservado pela maioria dos seus habitantes.
A cidade possui inúmeras casas de chá (galês) e  é totalmente arborizada, com praças enormes e muito bem cuidadas. Um lugar super agradável para passar uma tarde, não mais do que isso. Mesmo assim, aqui tem vários hotéis, campinggins e hosterias.
A foto abaixo mostra a primeira casa de chá da cidade e todas as outras são sempre assim, bonitas e seguindo o estilo galês por fora e também por dentro.
 
A fotografia abaixo mostra a  primeira casa  de Gaiman, conhecida como casa de pedra por motivos óbvios, construída por David D. Roberts em 1874.

Rawson - Capital da Província de Chubut

Embora seja a capital da Província de Chubut, Rawson é uma cidadezinha com 26 mil habitantes e sua principal atividade econômica é a pesca (Puerto Medryn tem 140 mil habitantes).
A cidade por si só, não tem nenhum atrativo turístico  e o motivo pelo qual os viajantes chegam aqui é para fazerem avistagem de golfinhos...Nós, não fujimos à regra. Viemos também, ao encontro desse animais lindos que habitam as águas de Rawson.
Enquanto eu esperava,  para vestir a capa e colocar o colete salva vidas, fui dando uma lida rápida nos inúmeros folhetos que estavam à disposição e descobri que o barco no qual  nos lançaríamos ao mar é minúsculo, muito menor do que aquele no qual embarcamos para ver as baleias (que eu já achei pequeno....Rs) Quase desisti mas....Acabei encarando. Até mesmo porque, o valor da navegação já havia sido incluído no passeio à Punta Tombo.
Bem, depois de paramentada, reuni forças e entrei no tal barquinho.Tudo parecia tranquilo, as águas estavam calmas mas de repente....Começou a cair uma chuva de granizo cujas pedrinhas batiam em nós com tanta força que tínhamos que proteger o rosto para não machucar feio e então,o  barco começou a subir e descer naquelas ondas revoltas me deixando desesperada.
A tormenta foi tão grande que o comandante recebeu ordens para retornar ao porto, o que me deixou aliviada e feliz pois, acho que eu teria um  ataque cardíaco se continuássemos a navegação.
Ao mesmo tempo que fiquei aliviada, fiquei também frustrada com a impossíbilidade de avistar os golfinhos.
Os 70 pesos que pagamos pela navegação nos foi devolvido, é claro.
E assim, com esse misto de alívio e frustração retornamos ao porto.

                            
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